ENA - Encontro Nacional de Agroecologia
Troca de sementes é atração na Feira de Saberes e Sabores no III ENA
O Brasil hoje produz e consome uma variedade de produtos geneticamente modificados, o que traz consequências imensuráveis para a saúde da população. Diversas temáticas relacionadas ao tema estão sendo discutidas no III ENA – Encontro Nacional de Agroecologia, que teve início na tarde desta sexta-feira (16) no Campus da Univasf, em Juazeiro, e vai até a tarde da segunda- feira (19). Mais de 2 mil pessoas das cinco regiões do Brasil estão presentes no evento, que tem por objetivo discutir “por que interessa a sociedade apoiar a agroecologia”.
Além das caravanas que constituem o público das plenárias, oficinas e seminários temáticos, acontece a Feira de Saberes e Sabores que é aberta ao público da cidade e acontece a partir das 14h deste sábado, 18.
Os estandes montados ao lado da tenda de circo apresentam elementos de estados das regiões Norte, como o Acre e Amazonas; Sudeste como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; Nordeste, a exemplo do Maranhão, Sergipe, Alagoas; Centro Oeste como é o caso de Mato Grosso.
Na feira de Saberes e Sabores, além de alimentos agroecológicos dos mais diversos tipos, o público encontra artesanato, livros, tecnologias sociais, plantas medicinais, remédios caseiros, etc
Neste feira acontece também a troca de sementes. Trata-se de uma atitude solidária e que só vem a fortalecer a agroecologia, uma vez que agricultores e agricultoras fazem a troca de sementes. Junto com isso, torcam experiências agroecológicas que desenvolvem em suas propriedades/comunidades, chamando atenção para a necessidade de repensar o modelo de produção hoje predominante no Brasil.
Eu estava lá, e a troca de sementes foi um dos momentos mais importante, pois além de ser um momentos de troca, foi um momento de disseminação de conhecimento camponês, uma forma de economia solidária, é também uma forma de garantir que as sementes que há tanto tempo garantiu a produção e segurança alimentar de muitas famílias, camponesas continuaram a existir, sem que os produtores dependam de sementes provindas dessas grandes empresas que matam a esperança de muitas famílias continuarem tendo o direito de se alimentar de produtos orgânicos livres dos venenos, e da dependência do mercado.
Eu estava lá e todos os momentos que pude participar foram momentos riquíssimos. Essa ideia vai se espalhar pelo Brasil. Um abraço e viva a AGROECOLOGIA